domingo, 18 de abril de 2010

um sinal

Deixa-me um sinal
quando quiseres.

Uma pedra, uma estrela ou uma ave
um cheiro, um aroma ou um morango

Uma cruz talhada na minha porta

Que o caminho eu acharei
encruzilhado
entre o gesto e o espanto

pressentido
entre o vácuo e o manto!
ou o mar !
ou o vento!
ou as velas do meu barco
parado algures
no inevitável
porto das esperas.

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